Dispositivo implantável de reconstrução para incontinência urinária feminina,

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DISPOSITIVO IMPLANTÁVEL DE RECONSTRUÇÃO PARA INCONTINÊNCIA URINÁRIA FEMININA. TIRA DE APOIO DA URETRA, EM TECIDO 100% POLIPROPILENO, COM REFORÇO SUBURETRAL EM POLIPROPILENO E LAÇO EM SEDA SILICONADA. DIMENSÕES APROXIMADAS: 11MM (LARGURA) X 42CM (COMPRIMENTO)

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Dispositivo implantável de reconstrução para incontinência urinária feminina

DISPOSITIVO IMPLANTÁVEL DE RECONSTRUÇÃO PARA INCONTINÊNCIA URINÁRIA FEMININA. TIRA DE APOIO DA URETRA, EM TECIDO 100% POLIPROPILENO, COM REFORÇO SUBURETRAL EM POLIPROPILENO E LAÇO EM SEDA SILICONADA. DIMENSÕES APROXIMADAS: 11MM (LARGURA) X 42CM (COMPRIMENTO)

Dispositivo solicitado é um dispositivo implantável de reconstrução para incontinência urinária feminina, especificamente uma tira de apoio da uretra (também conhecida como sling suburetral), projetada para tratar a incontinência urinária de esforço (IUE) em mulheres. Vou detalhar as características do produto, sua aplicação clínica, considerações técnicas e informações sobre fornecedores no Brasil, considerando que você trabalha com cirurgias em otorrinolaringologia, cabeça e pescoço, e neurocirurgia, e pode estar interessado nesse dispositivo para pacientes com comorbidades urológicas ou em contextos de reconstrução.


Descrição do Dispositivo

Características Técnicas:

  • Finalidade: Tratamento da incontinência urinária de esforço (IUE) feminina, uma condição caracterizada pela perda involuntária de urina durante atividades que aumentam a pressão abdominal (ex.: tossir, espirrar, levantar peso). O dispositivo funciona como um suporte suburetral, reforçando os músculos do assoalho pélvico e ajudando a uretra a resistir à pressão da bexiga.

  • Material:

    • Tira de Apoio da Uretra: Feita de tecido 100% polipropileno, um material sintético amplamente utilizado em slings devido à sua biocompatibilidade, resistência mecânica e capacidade de integração tecidual. O polipropileno promove a formação de tecido cicatricial ao redor da tira, fixando-a sem necessidade de suturas adicionais.
    • Reforço Suburetral: Também em polipropileno, com uma zona central reforçada (geralmente 3 cm de comprimento) para maior suporte na região suburetral, minimizando o risco de erosão uretral.
    • Laço em Seda Siliconada: Fios de tração feitos de seda trançada siliconada, que facilitam a passagem da tira através dos tecidos durante a implantação e permitem ajustes de tensão. A siliconização reduz o atrito, protegendo os tecidos durante o procedimento.
  • Dimensões Aproximadas:Técnica de Implante: Minimamente invasiva, pode ser realizada por via transobturatória (TOT), retropúbica (TVT), ou suprapúbica, dependendo da preferência do cirurgião e da anatomia da paciente. O procedimento é feito sob anestesia local, regional ou geral, com alta geralmente no mesmo dia.

    • Largura: 11 mm, padrão para slings suburetrais, garantindo suporte adequado sem causar compressão excessiva.
    • Comprimento: 42 cm, suficiente para as vias de implantação (ex.: transobturatória ou retropúbica), com sobra para ajustes e corte após o posicionamento.
  • Taxa de Sucesso: Estudos indicam que slings suburetrais melhoram a IUE em 85-90% dos casos, com efeitos duradouros quando bem-sucedidos.

Uso Clínico:

  • Indicação: Mulheres com IUE moderada a grave, quando tratamentos conservadores (ex.: exercícios de Kegel, perda de peso) falham. É o padrão-ouro para correção cirúrgica da IUE feminina.

  • Contraindicações:

    • Alergia ao polipropileno.
    • Gravidez.
    • Uso de anticoagulantes (risco de sangramento).
    • Infecção urinária ativa (deve ser tratada antes do implante).
  • Procedimento:

    • Esvaziamento completo da bexiga antes da cirurgia.
    • Incisão vaginal de ~1 cm a 1/3-1/2 da uretra.
    • Dissecção uretrovaginal e passagem bilateral da agulha (via retropúbica ou transobturatória).
    • Cistoscopia de controle para verificar a ausência de perfuração vesical.
    • Ajuste da tensão da tira (mantendo ~1 cm de espaço entre a uretra e a tira para evitar compressão excessiva).
    • Corte das extremidades da tira próximo à pele.

Riscos e Complicações:

  • Erosão Uretral ou Vesical: Rara (<1%), mas grave, pode ocorrer meses após a cirurgia, especialmente em pacientes com atrofia vaginal ou cirurgias prévias. Sintomas incluem hematúria, dificuldade miccional ou infecções recorrentes. Tratamento pode envolver remoção do sling e uretrorrafia.

  • Infecção: Pode ocorrer pós-operatório, exigindo antibióticos.

  • Dificuldade Miccional: Algumas pacientes relatam retenção urinária temporária devido a edema ou tensão excessiva da tira.

  • Recidiva da Incontinência: Risco de 10-15%, especialmente se a tensão não for ajustada corretamente.


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