Conector Reto para Sistema de Derivação de Hidrocefalia

O conector reto para sistema de derivação é um componente essencial utilizado em sistemas de derivação para o tratamento de hidrocefalia, uma condição caracterizada pelo acúmulo de líquido cefalorraquidiano (LCR) no cérebro. Esse conector é parte do sistema que redireciona o excesso de LCR dos ventrículos cerebrais ou do espaço subaracnóideo para outra cavidade do corpo, geralmente a cavidade peritoneal (derivação ventriculoperitoneal) ou o átrio direito do coração (derivação ventriculoatrial).

Características Técnicas:

• Função: Conecta diferentes partes do sistema de derivação, como o cateter ventricular ao cateter distal ou à válvula, garantindo um fluxo contínuo e seguro do LCR.
• Dimensões:
  • Diâmetro interno: Aproximadamente 1 mm, permitindo a passagem do LCR sem obstrução significativa.
  • Diâmetro externo: Aproximadamente 1,8 mm, compatível com os cateteres padrão usados em sistemas de hidrocefalia.
  • Comprimento: Aproximadamente 11 mm, suficiente para uma conexão estável sem adicionar volume excessivo ao sistema.
• Material: Geralmente fabricado em silicone médico ou poliuretano, materiais biocompatíveis, flexíveis e resistentes à degradação no corpo humano. Alguns modelos podem ser de aço inoxidável ou titânio (para conectores metálicos), mas o silicone é mais comum em conectores retos desse tamanho.
• Design:
  • Reto, sem angulação, para conexões lineares simples.
  • Extremidades lisas ou ligeiramente cônicas para facilitar a inserção nos cateteres e evitar vazamentos.
• Embalagem: Individual e estéril, geralmente em papel grau cirúrgico combinado com filme plástico, esterilizado por óxido de etileno (ETO) ou radiação gama, garantindo segurança para implante cirúrgico.
• Compatibilidade: Projetado para integrar-se a sistemas de derivação padrão (ex.: válvulas de pressão fixa ou ajustável e cateteres de silicone).

Aplicação:

• Utilizado em neurocirurgia para montagem ou reparo de sistemas de derivação (ex.: derivação ventriculoperitoneal – DVP).

• Indicado para pacientes com hidrocefalia congênita, adquirida (ex.: pós-hemorragia ou tumor) ou normal de pressão.

• Serve como elo entre o cateter proximal (ventricular) e o distal, ou entre o cateter e a válvula reguladora de fluxo.

Vantagens:

• Simplicidade e confiabilidade na conexão.

• Baixo perfil, minimizando o impacto no tecido subcutâneo.

• Esterilidade garantida, essencial para implantes intracranianos